os botão de napolitano
No capítulo 12 desse livro o autor apresenta fatos que deixaram marcas no passado. Entre os meados do século XIV até o fim do século XVIII milhares de pessoas morreram acusadas de praticarem feitiçaria e bruxaria. Isso marcou muito esse período da história, pois a sociedade daquela época era extremamente supersticiosa. Mas tal fato é questionado e estudado por químicos, que são hoje os bruxos de ontem, buscando explicações lógicas e com base na ciência o que acontecia no passado dessas pessoas.
Essa prática de bruxaria e feitiçaria é praticada há milênios por pessoas que dizem ter poderes mágicos. Mas foi no final da Idade Média que essas pessoas (bruxas, magos, herboristas, etc.) começaram a serem perseguidos e condenados por tais atos. Atos esses que não passavam de lendas, mitos, crendices, entre outras. Tudo que se acreditava era sem um fundamento real, sempre esteve associado à religião e à fé. Por esses motivos muitos inocentes morreram.
Mas nesse período não se tinha tanta informação e tecnologia que se tem nos dias modernos. É por isso, que os químicos buscaram encontrar uma relação em que eles pudessem comparar e afirmar que esse pensamento antigo estava errado. Através... Qual o papel da química na história? É o que se propõem a responder os químicos Penny Le Couteur e Jay Burreson em "Os Botões de Napoleão - As 17 Moléculas que Mudaram a História". Suas respostas são surpreendentes e capazes de seduzir não somente químicos e historiadores, mas todo leitor relativamente culto, que tenha curiosidade em compreender como uma coisa tão pequena quanto uma molécula pode contribuir para desencadear processos de cunho político e econômico.
Comecemos pelas célebres especiarias - cuja influência no descobrimento do Brasil é nossa velha conhecida. Pois bem, Le Couteur e Burrenson nos revelam que, mais do que um simples tempero, a noz-moscada desenvolve isoeugenol, um composto químico que funciona como pesticida natural