Estudante
A outra nobreza era formada por novos ricos que de forma incomum adquiriam títulos. Iam à Europa e voltavam como conde, príncipes, princesas, lordes e todo o resto. Este grupo foi chamada pelo autor de ''nobreza de palpite'', sendo assim chamados, porque todos queriam ser doutores a todo preço, ainda que fosse através do palpite de ter sido nobreza. Desta forma, era fácil para um cidadão qualquer que havia se tornado rico adquirir um "título de nobreza" para poder ter mais prestígio social e usufruir das vantagens sociais que o "grupo dos doutores" usufruía, assemelhando-se muito com o bacharelismo no Brasil no século XX, e funcionando até como crítica a ele. No entanto, este prestígio e até mesmo supervalorização dos títulos nobres não tinha importância alguma para a massa popular, sendo mais valorizado pela elite. isto por não apresentar embasamento algum, nenhum documento oficial que comprove que uma determinada pessoa que se diz ''nobre'' seja, de fato, nobre.
A política nesse país era cômica. Políticos eram nomeados pelo voto, mas quem votava não tinha a mínima idéia do que estava fazendo. O presidente tratado por Mandachuva e engajado na política através do sogro que o queria em bom cargo para as filhas, chegou à presidência graças à sua ignorância e logo que se viu empossado se cercou de sua “clientela”. Cargos eram entregues devido à beleza dos candidatos que deveriam saber dançar, cumprimentar e sorrir para impressionar os estrangeiros, sendo que esses eram de grande valor para os bruzundangas.