Ferramentas Antropológicas
Marcada pelo sentimento imperialista europeu, tivemos o que chamam de Monogeísta, que considerava que existia uma evolução pela qual o homem deveria passar, no caso, o homem primitivo deveria chegar ao status de evoluído.
Em contrapartida, a poligenia defendia que existiam várias formas de evolução, mas não de forma autoritária que supunha que uma deveria se render à outra, mas que cada lugar tinha suas diferentes formas de agir, em diferentes locais, com diferentes visões, sem submissão. Tanto a monogeísta,como a poligenia estão no âmbito do Evolucionismo.
Já o Difusionismo veio para contrariar as idéias de Darwin e seu Evolucionismo, época em que houve uma grande tensão na Europa por conta destas questões.
Considero que a teoria Relativista, ainda dentro do Difusionismo e voltada à ele, foi um alívio para os pensadores, pois Franz Boas conseguiu mesclar as duas teorias anteriores propondo que “o mesmo fenômeno tem sentidos variados em cada cultura”.
No Funcionalismo, os antropólogos pregavam a queda do evolucionismo e o detrimento do eurocentrismo. Nesta corrente, os estudiosos defendiam que as necessidades biológicas determinavam as necessidades culturais do homem, deixando também de lado a “superioridade” dos valores europeus, não tendo preconceito com os outros povos e suas culturas.
Noto no Estruturalismo uma excelente resposta às demais teorias, que apesar de suas diferentes abordagens e pontos de vista, conseguiu fazer uma grande revolução na antropologia. O grande nome dessa corrente foi Levi-Strauss, que estudou os povos indígenas do Brasil.
Ele propôs o termo “pensamento selvagem” defendendo que cada homem, seja qual for a sua cultura, o tem. Observo