Trabalho sobre fisiologia em voo
Trabalho sobre Fisiologia em Voo
Belo Horizonte
2014
RESPIRAÇÃO E HIPÓXIA
O homem é o único animal capaz de sobreviver em todos os pontos do globo terrestre, graças a sua capacidade de fabricar vestimentas, abrigos, armas e meios de locomoção que vão desde um trenó até um avião. Os demais animais têm seu “habitat” em determinadas regiões do planeta, ao passo que o homem, fez do planeta seu “habitat” e tanto nasce e vive no Saara como nos pólos.
Incentivado e motivado por esta conquista dirigiu suas atenções para o alto e, há ± 200 anos alçou-se aos céus em balões. Há 90 anos um objeto mais pesado que o ar, o avião, elevou voo e há 35 anos conquistamos o espaço.
Com o advento do avião o homem passou a exercer atividades em um meio totalmente diferente daquele em que estava adaptado, e não podendo levar com ele seu casulo fisiológico, tratou de desenvolver condições que lhe permitissem arrostar a adversidade do meio conquistado, e a Medicina Convencional, que cuidava de alterações da Fisiologia em um meio normal, passou a se preocupar em evitar alterações da Fisiologia em um meio anormal. Assim estava criada uma nova especialidade médica para estudar, manter e corrigir alterações do homem em condições hipobáricas que, inicialmente chamou-se Medicina de Aviação, depois Medicina Aeronáutica e, finalmente Medicina Aeroespacial.
Sabemos que todas máquinas usam combustível e que sem a presença do Oxigênio, elemento componente do triângulo do fogo, não há queima de combustível. A máquina humana, a mais perfeita e silenciosa de todas não funciona sem oxigênio. Todos sabemos que, na mistura gasosa que constitui o ar, a proporção do Oxigênio mantém-se sempre a mesma, desde o nível da superfície terrestre até o nível cm que se desenvolve a atividade aérea, mesmo com aviões “HIGH PERFORMANCE e que representa cerca de 1/5 do total. Nessa mistura gasosa em que, além de outros gases, existe o Nitrogênio é