Trabalho sobre deficientes físicos
Os caminhos e passagens por todo o prédio precisam ser completamente acessíveis a todas as pessoas. As ligações e os acessos - entrada social, entrada de serviço, garagem, jardins e circulações - não podem ser interrompidos por degraus, desníveis, ou vãos estreitos.
As pessoas com algum tipo de dificuldade para se locomover têm que encontrar condições de entrar nos jardins, chamar pelo interfone, chegar à portaria, usar o elevador, subir e entrar nos apartamentos, sem precisar de ajuda especial.
• Os desníveis são resolvidos com rampas, de inclinação suave, sempre de acordo com a NBR
9050 da ABNT. Rampas muito inclinadas são escorregadias, principalmente para os que usam muletas ou cadeiras de rodas.
• Pisos muito polidos podem causar quedas e acidentes. O ideal é o uso de pisos antiderrapantes e que as superfícies sejam regulares, firmes, contínuas e estáveis.
• Para alertar pessoas que não enxergam ou com baixa visão - que enxergam pouco - sobre a existência de degraus, rampas ou desníveis, é importante colocar uma faixa de piso com textura e cor diferentes do revestimento do ambiente.
• Todas as portas que integram um itinerário acessível devem ter vão livre com largura mínima de 80cm, permitindo a passagem de cadeiras de rodas, andadores e carrinhos de bebê.
• Interruptores, comandos, botões, etc, são facilmente usados se estiverem em uma altura entre 80cm e 1,20m em relação ao piso.
• Maçanetas do tipo alavanca são recomendadas, por serem mais fáceis de manusear. • Para evitar quedas, tapetes e capachos embutidos e bem fixados ao piso, e grelhas e ralos nivelados e com espaçamentos bem estreitos para o escoamento das águas são providências importantes. • Para melhor identificação da informação numérica em elevadores, interfones, caixas de correio, portas e antecâmaras de escadas, é útil oferecer opções múltiplas para a leitura pelos deficientes visuais