Trabalho Roberto
Atividade apresentada ao curso de Psicologia como avaliação parcial à disciplina de Prática Clínica Psicanalítica, 9º Período Noturno.
Professor: Roberto Lopes Mendonça
Divinópolis/2015
A avaliação psicológica em crianças vítimas de abuso sexual é um desafio para os profissionais, devido à complexidade do fenômeno.A criança pode entender equivocadamente conversas de adulto, o adulto por sua vez pode fazer uma má-interpretação do que a criança diz ou tirar a fala da criança do contexto. A má-interpretação pode também ocorrer a partir de uma crença falsa, mas é derivadade algo que possa ter ocorrido anteriormente em sua volta. Uma criança pequena fazendo uma má-interpretação pode dizer que duas pessoas estavam lutando, quando na verdade estavam tendo uma relação sexual. Um adolescente precoce com uma preocupação acentuada sobre a sexualidade pode interpretar erroneamente um tapinha nas costas como uma carícia sexual ou uma má-comunicação, uma falsa alegação de abuso sexual pode surgir a partir desse mau entendimento verbal. Existem também a possibilidade de protocolos para distinguir a criança que mente da criança que fala a verdade, porém os psiquiatras não têm uma maneira consistente para entender e classificar a criança que mente. Infelizmente, não existem definições gerais aceitas sobre as muitas formas as quais o falso testemunho ocorre. Aquilo que para um clínico é uma “fantasia” para o outro é uma “má comunicação”, e o que é uma confabulação para um é uma “mentira patológica” para outro. A fantasia de uma criança pode confundir fantasia com realidade. Isto é mais provável que aconteça com crianças pequenas.As fantasias edípicas como explicação para relatos de incesto foram sugeridas por Rosenfeld et al. (1979). Eles abordaram algumas dificuldades do complexo de Édipo para os clínicos quando estes estão tentando saber se o relato de incesto do paciente é