TRABALHO RESENHA
Através do encontro da psicologia e a educação, hoje temos a Psicologia Escolar. Mas antigamente isso não existia, nas antigas escolas tradicionais que possuíam uma base religiosa não era necessário o uso da psicologia no acompanhamento da educação, acreditava que o ser humano era dotado de duas naturezas: uma essencialmente boa e construtiva e outra corrompida pelo pecado original.
O professor deveria ser um modelo a ser seguido, e a tarefa da educação era preservar o que há de bom no ser humano, através da disciplina, das regras rígidas, da vigilância. Acreditava-se que o conhecimento poderia ser transmitido ao aluno pelo professor, valorizava-se o domínio do conteúdo, não se preocupava com o processo e sim com o produto, com o resultado final, não importava se o aluno havia compreendido um determinado conteúdo, se ele havia aprendido, o que importava era que ele apresentasse a resposta correta.
A escola tradicional tendo suas concepções pedagógicas marcou a educação com seu sistema rígido de ensino, era centrada em disciplinas regras e respeito, a escola fazia um aperfeiçoamento com seus alunos com intuito de desenvolver uma natureza humana essencial, principalmente com aqueles que possuíam comportamentos inadequados e com aqueles que não cumpriam regras, as crianças não tinham espaço de liberdade e comunicação.
A psicologia só se inseriu na escola através do surgimento da escola nova que revolucionou a educação e construiu demandas específicas para a psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. Após as grandes guerras, as escolas aderiram às propostas da psicologia da Escola Nova, que mudou a ideia de escola tradicional. As crianças eram vistas a partir disso como boas, a função da escola agora era manter nas crianças a caracterização de bondade e espontaneidade.
A escola passou a ter mais comunicação, todas as manifestações das crianças foram tomadas como boas e desejáveis, a escola passava a se preocupar