TRABALHO PSICOLOGIA
Ensinar e aprender são duas tarefas constitutivas do fazer da sala de aula. Entretanto, o lugar e a ênfase que se dá a cada uma destas tarefas caracterizam as diferentes concepções teóricas que estão subsidiando a prática pedagógica.
Ao trabalhar os diferentes conteúdos o professor pode estar priorizando o ensinar ou o aprender, a transmissão ou a construção do conhecimento. Programas de treinamento, reciclagens e imposições de programas oficinais tem sido responsáveis por uma apropriação apressada e superficial de determinadas teorias pelos professores.
Em tais circunstâncias, é passado aos professores um "que fazer" se quem eles possam de fato construir o seu saber. É isto o que tem acontecido. Um exemplo é a implantação do construtivismo na educação, como consequência desta forma monológica com que se tem apresentado o construtivismo aos professores, estes acabam ficando presos a rótulos, a conceitos que empregam mecanicamente sem promover uma mudança real em sua atuação na sala de aula.
Os professores dizem-se construtivistas, fazem muitas coisas em nome do construtivismo, mas sua prática não é transformada, o aluno não se torna de fato o sujeito da ação pedagógica, construtor do seu conhecimento. O que se vê são atuações equivocadas, revestidas de rótulos que disfarçam uma prática que não se renova.
Considerado os fatos, justificam-se os processos de ensino aprendizagem que ocorrem nas salas de aula.
A sala de aula como contexto de ensino e de aprendizagem
Como dito, apesar de recentemente a sala de aula começar a receber a atenção de pesquisadores interessados em estudar o processo de aprendizagem, vamos ter um sistema constituído por alunos, professores, conteúdos, materiais que se dispõem, as praticas e instrumentos de avaliação.
O que se ocorre na sala de aula se deve apenas parcialmente a decisões ou a fatores cuja origem encontra-se nela – alunos e professores que a compõe. Nesse sentido