Trabalho Primitivo
A palavra “trabalho” vêm do latim TRIPALIUM. Pow, da hora! Mas o que diabos significa TRIPALIUM? Do latim, tripalium era um instrumento de três (tri) paus (palium) fincados no chão em forma de pirâmide, no qual os agricultores batiam o trigo e as espigas de milho para rasgá-los ou esfiapá-los (tirar aqueles cabelos zuados).
Mas os romanos, para variar, transformaram o tripalium em um instrumento para torturar os coitados. E quem eram esses coitados? Os escravos e os camponeses pobrinhos que não conseguiam pagar os impostos (as pessoas que realmente trabalhavam naquela época). Com o passar do tempo, essa palavra foi associada a “realizar atividades com um certo esforço” (pode ser esforço físico, ou chato mesmo). O mais engraçado é que naquela época, o “trabalhador” era o carrasco que torturava a galera no tripalium – ao contrário de hoje, em que o trabalhador é a pessoa que se esforça todo dia para ganhar seu próprio sustendo.
O Trabalho Primitivo
A humanidade contava com elementos de trabalho muito rudimentares: pau, machado de pedra, faca de pederneira e lança com ponta de pederneira; mais tarde foi inventado o arco e a flecha. A alimentação era produto da caça e a colheita de frutos silvestres; posteriormente começa a agricultura na base do trabalho com picareta. A única forma conhecida era o músculo do homem. Com somente este instrumento e armas, o homem tinha sérias dificuldades para enfrentar as forças da natureza e fornecer seu alimento; unicamente o trabalho em comum podia garantir a obtenção dos recursos necessários para a sua vida.
O trabalho em comum trazia também a propriedade comunitária dos meios de produção, que era a base das relações de produção na época. Todos os integrantes da comunidade estavam em condições iguais com relação aos meios de produção; ninguém podia assumir a propriedade privada deles; cada elemento da comunidade recebia a sua quota de produção conforme suas necessidades e