Autores Contratualistas

960 palavras 4 páginas
Thomas Hobbes, em “O Leviatã” – que significa “Estado Soberano” - , todos os homens são maus por natureza. Por isso, estabelece como base da condição natural humana a necessidade de entregar seu direito à liberdade a um soberano, uma vez que este será capaz de, tomando as decisões mais acertadas, preservar a vida daqueles que atribuíram a ele este poder. O poder do governante deve ser ilimitado, ninguém pode questionar os julgamentos feitos pelo soberano, ele é uma autoridade suprema, por ser um soberano este não assina o contrato, Hobbes afirma que se o Estado não for absoluto, a sociedade volta ao Estado de Guerra. Uma posição favorável em relação à monarquia ou qualquer outra forma de soberania absoluta. Para Hobbes o Estado de Natureza do Homem é o Estado de Guerra, o homem está sempre desconfiando de quem está ao seu redor, com a formação do Estado o homem renuncia dos seus direitos naturais, mas tem garantia de segurança garantida pelo Estado. Hobbes aponta três motivos principais para a discórdia: competição, desconfiança e gloria. A competição visa ganhar lucro, a desconfiança é uma questão de segurança e a gloria busca aumentar a reputação.
Já Locke refuta as idéias de Hobbes, não acredita que os homens são maus e estão em constante estado de guerra. Começa aludindo ao estado de natureza “todos nascem iguais diante da natureza”, entretanto um estado de licença, sendo regido por uma lei natural que obriga a cada um cumprir seu papel na sociedade; e a razão, que se confunde com esta lei, ensina a todos os homens, se querem bem consultá-la, que, sendo todos iguais e independentes, nenhum deve criar obstáculo a outro em sua vida, sua santidade, sua liberdade e seus bens (PRINCIPALMENTE garantindo o direito à propriedade). O representante do estado para Locke é o poder legislativo ou poder supremo que tem com o dever agir baseado em leis estabelecidas, promulgadas e conhecidas pelo povo e também usar as forças da sociedade na execução dessas leis dentro do

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