Resenha dos autores contratualistas
Instituto Multidisciplinar
Campus de Nova Iguaçu
Resenha comparativa dos autores contratualistas
Este texto é uma resenha comparativa das idéias de três autores denominados de contratualistas Thomas Hobbes, John Locke e Jean Jacques Rousseau. Thomas Hobbes, em seu livro Leviatã, estabelece como base da condição natural humana a necessidade de entregar seu direito à liberdade a um soberano, uma vez que este será capaz de, tomando as decisões mais acertadas, preservar a vida daqueles que atribuíram a ele este poder. Fica nítida a sua posição favorável em relação à monarquia ou qualquer outra forma de soberania. John Locke, pensador inglês. Locke refuta as idéias de Hobbes e faz apologia a Revolução de 1688 e começa aludindo ao estado de natureza “todos nascem iguais diante da natureza”, entretanto um estado de licença, sendo regido por uma lei natural que obriga a cada um cumprir seu papel na sociedade; e a razão, que se confunde com esta lei, ensina a todos os homens, se querem bem consultá-la, que, sendo todos iguais e independentes, nenhum deve criar obstáculo a outro em sua vida, sua santidade, sua liberdade e seus bens. Ao contrário, o estado de guerra - de Hobbes - é um estado de ódio e de destruição. Daí leva-se a percepção da diferença evidente entre os dois. Na sua filosofia Jean Jacques Rousseau, adota em sua política a democracia como forma mais favorável de governo, e uma democracia diferente da dos gregos, que não admite a escravidão como necessidade natural de alguns incapazes de guiarem corretamente suas próprias vidas. Para Rousseau, a escravidão é imposição por força física, o que não corresponde naturalmente à razão ou moralidade. Isso significa que escravizar o inimigo após vencer uma guerra é ato de injustiça, uma vez que isso seria o mesmo que condená-lo à morte, só que desta vez de uma maneira favorável para o Estado vencedor. Quanto à escravidão de