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PEREIRA, Ana Maria. A motricidade e a unidade do humano nos primórdios dos tempos. Artigo redigido para práxis pedagógica da disciplina: Teoria Geral da
Ginástica, Universidade Estadual de Londrina, 2013.

A motricidade e a unidade do humano nos primórdios dos tempos

Introdução
É comum a denominação Pré-história ao período que antecede a invenção da escrita, fato este que marca o início dos tempos históricos registrados e isso ocorreu aproximadamente por volta de 4000 aC. Então, Pré-História é o período em que não há documentos e registros escritos.
Tendo em vista a inexistência de documentos nesta fase da evolução humana o estudo deste período depende da ação de arqueólogos, antropólogos e outros cientistas, que pesquisam restos humanos, sinais de presenças e utensílios preservados para inferir, parcialmente, a cultura e costumes.
É necessário ter cuidado com o emprego do termo "Pré-História". Alguns historiadores o consideram errôneo, pois não existe anterioridade à história e sim ao aparecimento da escrita. O prefixo “pré” neste caso remete a um tempo que foi anterior a história e o homem dos primórdios fez parte da história.
O objetivo deste artigo é inferir como era a motricidade do ser humano que viveu nos primórdios dos tempos, ou seja, deduzir quais as atividades físicas/motoras eram realizadas e quais as reais finalidades destas práticas. Trata-se de situar a motricidade/corporeidade do primitivo, do humano da Idade Original, dos primeiros tempos, da primeira origem, pertencente à fase inicial do desenvolvimento de uma
História.1
No princípio, tudo moveu e tudo fluiu, via ação encarnada na motricidade, traduzida na necessidade e no desejo do humano sobreviver. E foi a partir de uma linguagem corporal, que não era separada da mental, que o humano se fez presente e
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Neste trabalho a terminologia primitivo é usada para denominar o humano que viveu na Idade Original.
Foram tomados os devidos cuidados acerca das recomendações