Trabalho metropoles e cidades medias
As duas cidades são metrópoles regionais e nacionais, possui o porte de grande cidade e influenciam as cidades ao seu entorno.
Há diferenças na questão da formação das cidades, na forma com que foi realizado seu planejamento e sua ocupação, seu uso real. O processo de urbanização ocorre a partir da ocupação, de como as pessoas se apropriam do espaço, e só posteriormente é feito o planejamento territorial. A exceção são as cidades planejadas, como é o caso de Brasília, em que o planejamento dita a ocupação, a organização de setores e núcleos familiares e empresariais.
São Paulo surgiu na várzea de dois rios e foi crescendo gradativamente, tendo problemas com a falta de um planejamento uno e eficaz. Em alguns períodos de seu desenvolvimento foram realizadas políticas para melhorar essa situação, mas estas não foram suficientes devido a fatores como influência da especulação imobiliária e do grande fluxo de pessoas migrantes que buscavam melhores condições de vida.
Seu crescimento foi mais lento que de cidades como Rio de Janeiro, Salvador e Recife até o século XX. Em 1872 elas já contavam com mais de 100 mil habitantes, enquanto São Paulo tinha 31.385 habitantes; no final do século, o processo de urbanização começa a ganhar impulso. no sec. XX a população multiplica-se por 3 entre 1920 e 1940. Entre 1970 e 1980, a região metropolitana de São Paulo recebe 17,37% do total de imigrantes do país.
A partir da década de 70, com a criação de bairros de alta elite e bairros periféricos sem infra-estrutura da classe operária, percebe-se esse processo de urbanização crescendo gradativamente.
São Paulo apresenta uma segregação espacial evidente, expressa em círculos concêntricos, com a população de alta renda habitando os círculos centrais e as de menor renda os círculos periféricos. Com sua divisão em zonas, que acabam sendo relacionadas a um caráter econômico como, por exemplo, a zona leste, que tem