trabalho machado de assis
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Esquema de Machado de Assis Na época, de nosso Império Liberal, homens mestiços tiveram grande prestígio, e Machado de Assis foi um deles. Considerado um dos maiores e melhores autores, e talvez fosse o maior e melhor de nossos tempos. Dotado de uma inteligência “ímpar”, não deixou que nada atrapalhasse sua carreira, como sua cor escura, origem humilde, carreira difícil, humilhações e doença nervosa. Ele foi tipógrafo, repórter, funcionário modesto, finalmente alto funcionário, a sua carreira foi plácida. Casou-se com uma senhora portuguesa. Aos cinquenta anos era com siderado o maior escritor do país. Fundou a Academia de Letras, como mentor e presidente, permaneceu até sua morte. Era muito convencional e apegado aos formalismos, ridículo e mesquinho como qualquer presidente de Academia. Talvez por timidez, foi inclinado ao espírito de grupo, era onde se encontrava melhor. Admitiu, como um dos fundadores, um jovem que ele apreciava, mas não por sua competência, e deixava fora os que realmente teriam se projetado melhores. Dois rapazes, como Carlos Magalhães de Azevedo e Mário de Alencar, entre mais medíocre que o outro disse Antônio Cândido. Apesar de Machado de Assis ser considerado um escritor de estatura internacional, permaneceu quase totalmente desconhecido fora do Brasil e somente agora parece a ter um “succes d´estime” nos Estados Unidos, Inglaterra, algum país latino-americano. Talvez essa obscuridade tenha sido providencial, porque grandes nomes de sua época ficaram no esquecimento, hoje em dia, e podemos ressaltar Émile Zola como sendo o mais significativo de sua época. Destacados, dois escritores, que se encontram entre os maiores: Eça de Queirós, bem ajustado ao espírito do naturalismo; Machado de Assis, enigmático e bifronte, duas faces, uma olhando para o futuro e outra para o passado, escondendo um mundo estranho e original sob a neutralidade aparente das suas histórias “que todos podiam ler”. No início da segunda parte do texto, o autor