Aula consumidor I
I ORIGEM DO CONSUMO
No início o consumo se restringia aos bens indispensáveis a sobrevivência.
Como um marco de nascimento da idéia de consumo, não somente de produtos indispensáveis à sobrevivência, mas também dos chamados “supérfulos”, pode se considerar, a partir da idade medida, quando começaram a se formar as cortes européias, os primeiros grupos da sociedade moderna a consumir sem restrições.
Nas cortes européias começou a se desenvolver o conjunto de regras, etiquetas e boas maneiras. A nova etiqueta ou o novo estilo de vida originado nas cortes provocou uma alteração significativa nos hábitos de consumo. Nesse período, passou a se comer sentando à mesa, a se utilizar de talheres e louças individuais. Esses nobres passaram a precisar de uma gama enorme de itens de consumo para se manterem na corte, pois não era a riqueza que importava, mas o fato de pertencer à corte.
Eram obrigados a ter um padrão de consumo muito elevado (carruagens, empregados, casas, roupas, jóias etc.), havendo inclusive a competição entre eles, os obrigando a providenciar reformas de casas de campo, a construção de novas residências próximas da corte.
Os nobres aperfeiçoaram o seu padrão de hospitalidade, passando a receber outros nobres e os integrantes da monarquia, aumentando seus custos pessoais com decoração, banquetes e roupas.
Esse culto à novidade, aos novos padrões de consumo, e o constante processo de variações dos bens e das coisas foram a chave e um traço mais característico da origem e do desenvolvimento da moda.
Assim, se iniciou-se imitação, que ocorreu de modo seletivo, adaptando-se na burguesia as tendências da moda da corte, porém mais moderada, rejeitando-se os exageros, formando, no começo do século XVII, uma moda paralela à da corte, sem tantos excessos e conforme os valores burgueses de prudência, de medida, de utilidade, de limpeza e de conforto.
Esse modismo ponderado,