Trabalho Locao
Carlos III (Madrid, 20 de janeiro de 1716 – Madrid, 14 de dezembro de 1788) foi o Rei da Espanha de 1759 até sua morte, e também Rei de Nápoles como Carlos VII e da Sicília como Carlos V desde suas conquistas em 1734 até sua abdicação em 1759. Era o filho mais velho do rei Filipe V e de sua segunda esposa Isabel Farnésio.
Ele ascendeu ao trono espanhol após a morte de seu meio-irmão Fernando VI. Carlos era um proponente do despotismo esclarecido. Ele abdicou os tronos napolitano e siciliano em outubro de 1759 em favor de seu filho do meio Fernando.
Como rei Carlos tentou resgatar o Império Espanhol de seu declíneo através de grandes reformas que enfraqueciam a igreja e os mosteiros, promovendo a ciência e pesquisas universitárias, facilitando o comércio, modernizando a agricultura e evitando guerras. Ele nunca conseguiu um controle satisfatório de suas finanças e foi obrigado a realizar empréstimos para pagar suas despesas. Suas reformas não duraram muito e a Espanha voltou a cair depois de sua morte.
As aspirações de liberdade
O principal motivo para a crise colonial na América espanhola foi a crise institucional que eclodiu na metrópole quando Napoleão Bonaparte obrigou a abdicação de Carlos IV em favor Fernando VII e este últimos em favor dos Bonaparte, com José Bonaparte como o novo rei da Espanha e suas colônias.
Esta crise e a subsequente invasão da Espanha pelo exército napoleônico, levaram à criação de juntas fernandistas em várias cidade do território espanhol. Muitos destas juntas fernandistas na América possuiam dirigentes claramente autonomistas independentistas.
Embora a crise institucional na Espanha foi um gatilho, estas eram uma última oportunidade esperada para a autonomia e líderes de independência. Desde o início da colônia, mas sobretudo porque os Bourbons assumiram o trono da Espanha, a administração colonial foi centrada nas pessoas influência nos tribunais espanhóis, assim como o na casa de recrutamento de