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Da Monarquia á República: Momentos Decisivos. Capítulo I
O texto inicia-se mostrando que o sistema colonial brasileiro era marcado segundo a lógica do capitalismo comercial e em função dos interesses do Estado Absolutista, que impedia a colônia de realizar comércio com terras além-mar, com exceção da própria metrópoles.
Com a evolução da revolução industrial o sistema colonial tradicional passou a ser criticado. O livre-cambismo começou a se adequar melhor ao novo estágio de desenvolvimento econômico. Surgiram pensadores que criticavam a política mercantil, como Adam Smith e Raynal.
O sistema colonial estava fragilizado por muitos fatores, onde a própria revolução francesa e a revolução inglesa serviam de base teórica para fundar a revolução que se iniciava no brasil. Cresce ao mesmo tempo a população brasileira, acarretando um aumento na produção industrial e consequentemente ao surgimento de uma necessidade de comercio internacional.
Logo a colônia percebeu que não se tratava de um pacto entre “irmãos”, e sim um pacto entre metrópoles e colônia, onde apenas a primeira era a beneficiaria. Um contrato que deveria ser desfeito.
Os colonos começaram a se rebelar contra o colonialismo, adquirindo pela primeira vez uma identidade própria. Onde antes os colonos eram portugueses com diferenciação unicamente geográfica, começaram a virar “brasileiros” que lutavam por seus interesses tão distantes dos interesses metropolitanos. O nacionalismo brasileiro se mostrava como um antiportuguesismo generalizado, onde os brasileiros lutavam contra a imagem que se tinha dos colonos. Para os portugueses o brasil era terra destinada a exploração. Local de negros e mulatos, onde não se tinha evolução.
A metrópoles começou a perceber a revolução eminente, e logo criou censuras para os materiais “revolucionários” vindos do exterior (Inglaterra, França e até mesmo Portugal). Mas todas estas tentativas foram em vão, pois era menos com estes materiais e mais