TRABALHO LILIAN
INSTITUIÇÃO CHADDAD DE ENSINO LTDA
CURSO PSICOLOGIA
ANDRÉIA CAMILA DE ALMEIDA
TRABALHO PARA A DISCIPLINA DE PSICOLOGIA E INSTITUIÇÕES DE SAÚDE MENTAL
AVARÉ - SP
2015
O vídeo “O SUFOCO DA VIDA”, é muito interessante de ser analisado, não sabemos quem é o médico e quem é paciente, neste contexto não há segregação, e isso torna o ambiente seguro e confortável aos usuários, derrubando a ideia primeira de que o relacionamento médico-paciente decorre de um “relacionamento” fundado sobre um corpo morto, isto é, um corpo sem história, desprovido de relações subjetivas, inclusive, além de neste contexto que o vídeo traz, haver a relação humana entre paciente e médicos, existe a sintonia, o respeito pelo outro em sua essência e subjetividade. Me chamou bastante a atenção, uma fala de um dos participantes do vídeo, que disse o seguinte: “O meu médico não sabe como me tornar uma cara normal” (Sic), e o médico cantou junto com seus pacientes, isso me leva a uma reflexão, afinal, o que é ser louco, o que é a loucura, ou mais ainda, o que é ser normal? Antes a relação médico paciente (se é que podemos chamar o que acontecia de relação), baseava-se numa relação de resultados, o médico se atentava apenas para a doença, e quanto mais separados e isoladas estivessem paciente e doença melhor, como se o indivíduo não tivesse história, e mais, o médico não se preocupava em saber se tal corpo tinha suas necessidades, e por tanto emitiu variados tipos de comportamentos, necessidades e comportamentos esse que poderiam sim ser a causa principal de suas doenças, porém para o médico o que importava era apenas a questão física e biológica. Somente após a aquisição do direito a tutela da saúde para todos e o controle subsequente, é que houve o sujeito de direito e de outro lado uma politica sanitária, e de fato hoje, é o homem que vem a ser manipulado pelo ambiente externo, e a medicina passou a cumprir uma função de adaptação do