TRABALHO INVESTIGATIVO DE EXPRESSÕES MUSICAIS
A música mais antiga que conhecemos, tanto sacra quanto profana, consiste em uma única melodia, com uma tessitura do tipo que chamamos monofônica. Em sua primeira fase, a música religiosa conhecida como cantochão não tinha acompanhamento. Consistia em melodias que fluíam livremente, quase sempre mantendo dentro de uma oitava e desenvolvendo-se com suavidade através de intervalos de tom.
Os ritmos eram naturais, seguindo as acentuações das palavras da língua latina. As vezes os coros se alternavam no cantar dando assim o nome de antifônico, enquanto que em outras vezes os coros respondiam uns aos outros, dando-se o nome de responsório a este estilo de cantar.
A música medieval ou cantochão, era baseado em modos. Para entendermos a estrutura desses modos, basta dizer que utilizavam apenas as notas brancas do teclado. Os modos eram identificados pelas notas que iniciavam os modos e as que encerravam o mesmo.
Modos e suas notas
Dório - ré mi fá sol lá si dó ré
Frígio - mi fá sol lá si dó ré mi
Lídio - fá sol lá si dó ré mi fá
Mixolídio - sol lá si dó ré mi fá sol
Eólio - lá si dó ré mi fá sol lá
Jônico - dó ré mi fá sol lá si dó
Por volta do século IX, os compositores passam a utilizar-se do Organum Paralelo, onde uma linha melódica colocada a uma quinta ou quarta da linha principal é executada. Já pelo século XI, os compositores deixam de atrelar a segunda linha melódica a voz principal, dando origem ao Organum Livre. No começo do século XII, passou-se a utilizar os melismas, que era uma voz acima da voz principal, que passou a se chamar tenor, que procurava de graciosa e leve dar um novo brilho na música. Em uma sílaba, várias notas eram cantadas.
Ainda no século XII, Paris tornou-se um importante centro cultural. Lá foi construída a Catedral de Notre Dame. Sabe-se que a música sacra naquele período era de grande importância, e justamente nas Igrejas e nas grandes Catedrais concentravam-se os grandes compositores da época. Em Notre Dame formou-se a “Escola