Trabalho infantil
Trabalho de História
Trabalho infantil
Lucia Maria Alves e Gonçalo
21/03/2012
EXPLORAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA INFANTIL E ESCRAVAI.Introdução– A revolução Industrial e o trabalho infantil Europa. 2 - Trabalho escravo e o trabalho infantil no Brasil. 3 – Normas que regem a proteção infantil no Brasil. 3.1 - O Estatuto da Criança e do Adolescente. 4 - O que está sendo realizado de concreto parti solucionar o problema do trabalho escravo e infantil. 5 - Direitos da criança no Brasil de hoje. Conclusão.
Trabalho infantil atinge 477 mil crianças e adolescentes em
Minas
O barulho estridente de latas sendo amassadas já é familiar aos ouvidos do pequeno João (nome fictício). Ainda no ventre da mãe, ele se habitou ao som, sinônimo de sustento para toda a família. Hoje, aos 8 anos, ele não apenas escuta o incômodo ruído, mas tem a árdua tarefa de revirar lixo à procura de latas de alumínio no Centro de Belo Horizonte e contribuir com o curto orçamento doméstico. Histórias como a de João fazem parte de uma dura realidade brasileira: a da exploração do trabalho infantil. Dados do mais recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, revelam que o país tem 123 mil crianças com idade entre 5 e 9 anos trabalhando. O cenário é ainda mais preocupante na faixa etária dos 5 aos 17 anos, com 4,3 milhões de meninos e adolescentes ocupados. O número representa quase 10% da população nessa idade.
Minas Gerais usa a mão de obra de 477 mil jovens com idade entre 5 e 17 anos. São 13 mil crianças de 5 a 9 anos; 146 mil na faixa etária dos 10 aos 14; e 318 mil dos 15 aos 17 anos trabalhando. Segundo a Pnad, que investigou cerca de 150 mil domicílios em todo o país, a respeito de temas como emprego, educação, migração e rendimento, o Brasil ainda precisa de avanços consideráveis no combate ao trabalho infantil para conseguir