trabalho infantil
Organização
Internacional
do Trabalho
Escritório no Brasil
Por mais de uma década, o trabalho infantil é reconhecido como um problema fundamental dos direitos humanos no trabalho, junto com a liberdade sindical, o direito à negociação coletiva, a abolição da escravidão e a não discriminação no emprego e no trabalho. No entanto, apesar do grande movimento de reforma social gerado em torno deste tema, mais de 215 milhões de crianças no mundo continuam envolvidas no trabalho e um número alarmante delas, pelo menos 115 milhões, está submetido a suas piores formas.
A campanha mundial para erradicar o trabalho infantil atravessa uma conjuntura crítica. Como demonstra o novo Relatório Global, em seguimento à Declaração da
OIT relativa aos princípios e direitos fundamentais no
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trabalho , o trabalho infantil continua diminuindo em nível mundial, mas a um ritmo muito menor do que antes.
O relatório, intitulado “Acelerar as ações contra o trabalho infantil”, diz que existem sinais de progresso na resposta mundial, mas também vazios desconcertantes.
As novas tendências mostram uma mudança importante na luta contra o trabalho infantil com relação a 2006. Naquele momento, a OIT, analisou os resultados positivos do segundo Relatório Global e estabeleceu a meta de eliminar as piores formas de trabalho infantil até 2016. Já quase na metade do prazo, o novo relatório assinala que em algumas zonas críticas do mundo existe o perigo de perder-se a batalha contra o trabalho infantil. O relatório adverte que, ao continuar a atual tendência, o objetivo de eliminar as piores formas de trabalho infantil até 2016 não será alcançado.
Durante os últimos anos viu-se um número de iniciativas e ganhos importantes em defesa desta causa, bem como um aumento na quantidade de alianças, maior apoio à responsabilidade social das empresas, à coleta de dados e à pesquisa. Talvez o progresso mais importante tenha sido o gigantesco consenso mundial em torno do
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movimento Educação