Abordagem Cognitivo
Para Knapp (2004) a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) com casais sem dúvida saiu de sua infância e está entrando na adolescência. Segundo o autor, as terapias cognitivo-comportamentais inicialmente foram desenvolvidas para tratar depressão e ansiedade, o que certamente teve um tremendo impacto no campo da psiquiatria e saúde mental contemporâneas e que as aplicações a problemas nas relações íntimas dos casais só começou há apenas 40 anos com os primeiros escritos de Ellis e Harper (1961).
Durante a década de 1970, a terapia familiar comportamental evoluiu em três aspectos principais: Treinamento parental; Terapia comportamental de casal e as cognitivas. Terapia sexual. Recentemente, houve uma aproximação entre os modelos de estímulo-resposta e as teorias cognitivas. A teoria Cognitivo-Comportamental refere-se àquelas abordagens inspiradas pelo trabalho de Albert Ellis (1662) e Aaron Beck (1976) que enfatizam a necessidade de uma mudança de atitude para promover e manter a modificação comportamental (NICHOLS E SCHWARTZ, 2007) e foi justamente durante a década de 80 que os fatores cognitivos se tornaram um foco crescente da pesquisa sobre casais e da literatura terapêutica (KNAPP, 2004).
Foram Ellis (1961) e seus colaboradores que reconheceram o grande papel que a cognição desempenha nos relacionamentos conjugais, tendo como base a premissa de que ocorre disfunção quando os cônjuges mantêm crenças irrealistas sobre o relacionamento e fazem avaliações negativas extremas sobre a origem de suas insatisfações (ELLIS apud KNAPP, 2004):
Como na terapia individual, as intervenções cognitivo-comportamentais conjugais tinham por objetivo aperfeiçoar a capacidade dos parceiros de modificar suas próprias cognições problemáticas e de comunicar e resolver problemas de maneira construtiva (KNAPP, 2004, p.378).
A abordagem comportamental teve