O autismo e sua rede familiar: uma abordagem sobre o ponto de vista cognitivo-comportamental
Disciplina: Estágio 1
Orientadora: Jacqueline
O autismo e sua rede familiar: uma abordagem sobre o ponto de vista cognitivo-comportamental Por meio do presente artigo, pretendemos expor como se da a convivência entre crianças autistas e sua rede familiar, a partir da ideia de que este fenômeno envolve uma série de fatores intra e extrafamiliares os quais afetam a família ao longo de suas vidas. Além disso, objetivamos traçar alguns fatores que contribuem para a qualidade de vida dessa criança. Para isso, utilizaremos a visão cognitivo-comportamental, procurando entender o indivíduo autista em uma totalidade, resultante da interação do biológico com o ambiente. Logo, dentro do referencial comportamental, não seria apenas o biológico que se manifesta, mas a interação de todo o aparato orgânico/genético com o ambiente que cerca o indivíduo. Dessa forma, extraímos, principalmente, das ideias desenvolvidas por Nina W. Lovaas e Tristam Smith. Segundo Oliver Sachs (1995)
O autismo como tema toca nas mais profundas questões de ontologia, pois envolve um desvio radical no desenvolvimento do cérebro e da mente. Nossa compreensão está avançando, mas de uma maneira provocadoramente vagarosa. O entendimento final do autismo pode exigir tanto avanços técnicos como conceituais para além de tudo com o que hoje podemos sonhar. O autismo, termo usado para descrever certos transtornos do desenvolvimento cerebral, é um problema que desafia a ciência. Segundo a classificação internacional das doenças, esse distúrbio é classificado no quadro dos transtornos invasivos do desenvolvimento (TID). As causas ainda não são bem conhecidas, mas sabe-se que a genética tem um papel importante na ocorrência desse problema. Segundo o médico Drauzio Varella, atualmente os especialistas consideram que a contribuição dos fatores genéticos esteja ao redor de 90%, sobrando para o ambiente apenas 10% da responsabilidade.