Desenvolvimento cognitivo juntando tres abordagens
A abordagem do processamento da informação nos oferece algumas relações importantes entre as teorias da inteligência de poder e de estrutura intelectual nas crianças. Agora parece que existem algumas estratégias básicas, inatas (como notar diferenças ou semelhanças). Além disso, esta claro que essas estratégias ou regra mais complexam, e as antigas passam a ser empregadas de forma mais flexível. A simples experiência anterior é uma parte importante do processo de mudança. Quanto mais a criança brinca com blocos, melhor ela será no sentido de organizar e classificar os blocos; quanto mais a pessoa joga xadrez, melhor ela será no sentido de perceber e lembrar as relações entre as peças no tabuleiro. Dessa forma, algumas das mudanças que Piaget via como mudanças na estrutura subjacente, na verdade, são aprendizagens especificas de tarefas. No entanto, também parece haver alguma mudança estrutural, como o surgimento de novas estratégias metacognitivas.
As diferenças individuais no que em geral pensamos como inteligência podem então ser concebidas como resultando tanto de diferenças inatas na rapidez ou na eficiência dos processos básicos (diferenças no hardware, talvez) como diferenças na pericia ou na experiência. A criança com uns sistema de processamento mais lento ou menos eficiente vai avançar mais lentamente através das várias etapas ou dos diferentes estágios; ela vai usar, de modo menos eficiente ou efetivo, a experiência que posui e talvez nunca desenvolva uma gama estratégias tão completa como faz a criança mais rápida. Mas, quando essa criança menos dotada inatamente adquire pericia suficiente em alguma área, esse conhecimento especializado pode compensar o QI mais baixo.
Esse ponto está muito bem ilustrado em um estudo sobre a pericia realizado na Alemanha(Schneider e Bjorklund, 1992) , crianças em idade escolar que sabiam bastante sobre futebol(peritos) lembravam melhor listas relacionadas a