TRABALHO INDIVIDUAL

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 5
3 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO 8
3.1 TABELA 1 8
3.2 TABELA 2 9
3.3 TABELA 3 10
4 CONCLUSÃO 11
REFERÊNCIAS 12

1 INTRODUÇÃO
Em 1808 a família real se instalou no Brasil trazendo grandes modificações para população, comprando terras, expulsando cidadões de suas casas e os mandando para locais impróprios. O centro onde viviam pessoas de todas as classes socias se tornou lugar de moradia daqueles que possuíam muito dinheiro ou trabalhavam para o rei. A Reforma Pereira Passos se insere num contexto de constituição da Modernidade Brasileira de forma conservadora onde ocorreu uma identificação da cidade do Rio de Janeiro com o conceito de Nação. Naquele momento houve um confronto de utopias que buscava apagar o passado colonial e construir uma nova ideia de “povo” e de “nacionalidade”. Nessa construção, as teorias higienistas tiveram crucial importância que justificavam, através do saber médico supostamente neutro, um controle moral e espacial. Nesse momento houve uma conciliação do saber médico e da elite agrária no ordenamento do espaço da cidade e no controle da família. Além disso, a Reforma Pereira Passos representou o estabelecimento de um novo “pacto” onde ocorreu a tentativa de um rearranjo de forças das classes burguesas industriais emergentes com as velhas oligarquias. Por um lado, houve de fato uma melhoria das condições de infraestrutura da cidade, por outro lado essa reforma evidenciou algumas contradições da formação social, política e econômica brasileira ao tentar impor um modelo de civilidade e de nação. Essa população que foi “esquecida” passou a ser perigosa para as famílias do centro, eles não tinham direito a saúde, educação, moradia digna. Sobreviviam de formas que nem sempre eram dignas, roubavam, se prostituiam, traficavam drogas, tudo para ter o que comer e dar aos filhos. Em São Paulo a situação não mudou muito, pessoas