trabalho ii
INTRODUÇÃO............................................................................................... 04
DESENVOLVIMENTO.................................................................................... 05
CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 09
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.............................................................. 1
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INTRODUÇÃO
Desde os meados da década de 70, a população do planeta pode sentir as grandes transformações que ocorreram no processo produtivo e nas relações de trabalho. Tais mudanças devem-se às grandes alterações no padrão de industrialização fordista, nos países centrais. Frente à crise que se instaurou, o capital respondeu com o neoliberalismo e a reestruturação produtiva, ocasionando mudanças intensas no âmbito trabalhista, o desemprego estrutural, a precarização do trabalho, etc. No Brasil, dos anos 90 as mudanças foram intensas, com um impactando profundamente os processos de produção, reprodução e gestão da força de trabalho. Alguns problemas se tornaram bastante presentes e constantes, como a queda do emprego formal, a contração dos salários e a precarização das relações de trabalho.
Tais fatores levaram a uma nova divisão social trabalhista, já que não somente o chefe de família, mas outros membros tiveram que concorrer no mercado de trabalho, em vista da falta de empregos e do achatamento do salário, dessa forma, o que se viu, à partir da década de 70 e, principalmente nos anos 90, é que a porcentagem de outros membros da família que se tornaram provedores aumentou consideravelmente.
E aumentou também o número de mulheres trabalhando, o que originou uma nova e diferenciada estrutura familiar, com famílias unoparentais, ou ainda aquelas onde a mulher passou a ser chefe de família, por ser o principal provedor, havendo ainda vários outros tipos de estrutura