Trabalho Guarda Compartilhada
Dra. Angela Gimenez
Antes de adentrar no assunto pertinente, qual seja a guarda compartilhada e seus benefícios ás Famílias brasileiras, é importante, e isso foi muito bem explanado pela Dra. Ângela, entender como a família se moldou com o passar do tempo e continuara se moldando aqui em diante. A primeira forma de família, chamada Família Matrimonizada o marido detinha o poder sobre a mulher que passava a assumir o compromisso de lealdade e fidelidade para com o marido. Essas mulheres alem de omissas, viviam única e exclusivamente para a família. Nesse modelo a mulher tinha sentido de procriação, tendo sua sexualidade velada. Aqui o casamento era para sempre.
Nesse contesto de família matrimonizada existia um mantra, que ate hoje é constante na sociedade: “Mulher nasceu para ser mãe.” O que a contrario senso deixa explicito o desrespeito em relação ao homem que pode (e deve) ser cuidadoso responsável e amoroso com seu filho. Para não restar duvidas que esse mantra é errônea, a excelentíssima Dra. Ângela fez um questionamento que nos leva a uma reflexão em relação a maternidade: Se mulher nasce com o instituindo de ser mãe, porque ao assistir o jornal, vemos tanta noticias de abandonos de incapazes praticado por mulheres, que em tese, nasceu para ser mãe?
Aqui entra o ponto alto social da família, onde repito as palavras de Ângela que tanto nos revela a importância de ter pilares fortes na família: “Nos humanizamos na família (...) é o núcleo da sociedade, é aqui que se constroem humanos.” A família é o espelho de nós mesmo.
Após a reflexão social da família, passamos a tratar das vitorias alcançada no judiciário em relação a família. A primeira delas é a Lei do Divorcio, em 1977, onde quebra o enigma do casamento para sempre, dando ensejo a diversidade de família. Em 2008 foi criada a Lei da Guarda Compartilhada, onde o texto original dizia que a guarda compartilhada seria cedido sempre que possível. Isso trouxe