Trabalho Filosofia Razao Em Andamento
A razão enfrentou alguns problemas com o passar dos tempos. Passou a ser questionada como verdade absoluta. Não se acreditava nela como conhecimento verdadeiro e incontestável. Surgiu certo ceticismo na filosofia sobre se seria possível que a razão fosse um conhecimento universal, necessário à humanidade.
Os Inatistas afirmavam que a razão era algo a priori, já nascíamos com o entendimento dela. Por outro lado, os Empiristas diziam que a razão era a posteriori, só passávamos a tê-la a partir das experiências vividas.
A partir disso, alguns filósofos chegaram a soluções para explicar o que seria inato e o que seria empírico, ou seja, as verdades que nascemos com elas ou as que dependem das nossas experiências.
A solução de Leibniz no século XVII Leibniz diferenciou Verdades de razão e Verdades de fato.
A primeira se trata das verdades inquestionáveis. As coisas que são o que são e ninguém pode mudar. Por exemplo, 2+2=4 e não há nada que se possa fazer quanto a isso. Também diz que nascemos com capacidade racional para “conhecer ideias que não dependem da experiência para serem formuladas e para serem verdadeiras”. Essas coisas são inatas, sabemos que não podem ser diferentes mesmo sem saber o motivo.
Já a segunda, se trata das verdades que precisam da experiência, enunciam ideias que são obtidas através da sensação, da percepção e da memória. Poderiam até ser diferente, mas existe um motivo que as fazem ser dessa forma. Por exemplo, um cavalo na cor preta. Sabemos que ele é preto, isso é uma verdade, mas ele poderia ser branco se outros fatores tivessem influenciado nisso. Para sabermos disso, temos que ter tido experiências anteriores que nos ensinaram que essas cores podem variar.
A solução kantiana A resposta de Immanuel Kant no século XVIII ficou conhecida como “revolução copernicana” em filosofia. Assim como Copérnico, astrônomo que explicou que a Terra não gira em torno do sol, Kant veio para mostrar que a razão não gira em torno dos