trabalho existencialismo
LUIS HENRIQUE KLEBIS DE MORAIS
THAIS DE PAULA GOMES DA SILVA
TATIANI BEATRIZ DA CRUZ
Existencialismo é uma corrente filosófica que surgiu entre os séculos XIX e XX, a qual tem por base a afirmação dos ideais de liberdade, responsabilidade e subjetividade do ser humano. Este, segundo o pensamento filosófico, tem livre arbítrio e deve utilizar a razão para fazer as melhores escolhas.
O termo "existência" vem do latim ex-sistere, que significa emergir, impor-se, aflorar, sobressair. Essa é a proposta filosófica e psicológica desse movimento que se rebela contra o aprisionamento do homem em mecanismos, esquemas e pré-conceitos.
Esta corrente procura analisar o homem como indivíduo, e é ele quem faz sua própria existência.
Percebe-se assim, a preocupação em explicar o sentido das vidas humanas de uma forma subjetiva, ao invés de se preocupar com verdades científicas relativas ao universo, que fora o centro de outras correntes filosóficas.
A expressão que marca o início desse movimento tem como representante Kierkegaard, considerado o pai do
Existencialismo. Porém outros pensadores em épocas anteriores, pela vitalidade e curso de seus questionamentos, podem ser considerados como precursores, tais como Heráclito, Sócrates, Santo
Agostinho e Pascal.
Kierkegaard combate energicamente o pensamento racionalista de Hegel, que identificava verdade abstrata com realidade, vendo o homem como um sujeito que só adquiria realidade enquanto ser pensante. O indivíduo tornava-se objeto de controle, não estava mais em devir .
Previsível, encaixava-se passivamente em teorias e hipóteses científicas.
Nas primeiras décadas do século XX, o mundo estava em crise. O mundo vivia a esperança de um mundo mais livre e mais justo, porém a descrença política e a idéia de história como progresso abalava a possibilidade da liberdade. As guerras, a revolução sexual, o anseio de liberdade dos povos oprimidos.
Essa força desses fatos históricos foi muito mobilizada.
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