Existencialismo
O existencialismo é um movimento filosófico e literário distinto pertencente aos séculos XIX e XX, mas os seus elementos podem ser encontrados no pensamento de Sócrates e no trabalho de muitos filósofos e escritores pré-modernos. Culturalmente, podemos identificar pelo menos duas linhas de pensamento existencialista: Alemã-Dinamarquesa e Anglo-Francesa. As culturas judaica e russa também contribuíram para esta filosofia. O movimento filosófico é agora conhecido como existencialismo de Beauvoir. Após ter experienciado vários distúrbios civis, guerras locais e duas guerras mundiais, algumas pessoas na Europa foram forçadas a concluir que a vida é inerentemente miserável e irracional.
O existencialismo foi inspirado nas obras de Arthur Schopenhauer, Kierkegaard, Fiódor Dostoiévski e nos filósofos alemães Friedrich Nietzsche, Edmund Husserl e Martin Heidegger, e foi particularmente popularizado em meados do século XX pelas obras do escritor e filósofo francês Jean-Paul Sartre e de sua companheira, a escritora e filósofa Simone de Beauvoir. O termo "existencialismo" parece ter sido cunhado pelo filósofo francês Gabriel Marcel em meados da década de 1940 e adoptado por Jean-Paul Sartre que, em 1945.
Kierkegaard, foi o primeiro de maneira explícita a colocar expor questões existencialistas. Logo depois, outros escritores também discutiram temas existencialistas ao longo da história da literatura e filosofia. Devido à exposição dos temas existencialistas ao longo das décadas, quando a sociedade foi oficialmente introduzida ao tema, o termo tornou-se relativamente popular quase de imediato.
Relação com a religião:
Apesar da maioria, dos existencialistas terem sido ateístas, os autores Kierkegaard, Karl Jaspers e Gabriel Marcel propuseram uma versão mais teológica do existencialismo. O ex-marxista Nikolai Berdyaev desenvolveu uma filosofia do Cristianismo existencialista na Rússia, e mais tarde na França, na véspera da Segunda Guerra