O existencialismo
O existencialismo ateísta aceita as seguintes proposições do naturalismo: A matéria existe eternamente; deus não existe. O cosmo existe como uma uniformidade de causa e efeito num sistema fechado. A história é uma corrente linear de eventos ligados por causa e efeito, mas sem uma proposta abrangente. A ética está relacionada apenas aos seres humanos. Porém, o existencialista muito mais, em relação ao naturalista, pelo ser humano, bem como sobre como podemos ser significativos em um mundo insignificante. Assim, mesmo sendo a realidade, primordialmente material, esta se apresenta ao ser humano em duas formas: objetiva e subjetiva. A objetiva é exatamente como é no naturalismo, já a subjetiva é a determinada pela apreensão do sujeito, onde o eu apreende o “não eu” e faz deste parte de si mesmo. O sujeito apreende o conhecimento, não como uma garrafa, mas como um organismo assimila um alimento. Nesta perspectiva, o ser humano faz o que ele é, segundo Sartre: “Antes de tudo, o homem existe, cresce, aparece em cena e, somente depois, define-se a si mesmo”. Somos autônomos, criamos nossos próprios mundo e os governamos, os nossos valores segundo nós mesmos. Assim, o mundo objetivo parece-nos um absurdo, por não se adequar às regras estipuladas por nós como o mundo subjetivo. É aí que o existencialista vai além do niilismo, pois se revolta com o mundo objetivo ao criar e priorizar o seu próprio mundo através da subjetividade.
Já o existencialismo teísta aceita as seguintes proposições do teísmo: Deus é infinito e pessoal (triúno), transcendente e imanente, onisciente, soberano e bom. Deus criou o cosmo ex nihilo para operar com a uniformidade de causa e efeito num sistema aberto. Os seres humanos são criados a imagem e