trabalho em urgencia
Na antiguidade, era usado para fins medicinais ou para lubrificação e era conhecido com os nomes de óleo de pedra, óleo mineral e óleo de nafta. Atribuíam-se ao petróleo propriedades laxantes, cicatrizantes e antissépticas. Era considerados eficazes também no tratamento da surdez e na cura de tosse, bronquite, congestão pulmonar, gota, reumatismo e mau-olhado. Das pirâmides do Egito à Arca de Noé, são muitas as referências à presença do petróleo na vida dos povos da antiguidade. Sacerdotes hebreus, por exemplo, usavam o petróleo nos sacrifícios, para acender fogueiras nos altares, e as chamas que irrompiam eram consideradas manifestações divinas. Conta a Bíblia que Deus, desgostoso com a raça que criara, ordenou a Noé a construção de uma arca e sua calafetação com betume, antes de inundar o mundo com o dilúvio. E o termo betume representava, possivelmente, resíduo de petróleo obtido na superfície. O betume, uma forma pastosa de petróleo encontrada a céu aberto, teria sido o cimento aplicado na construção da Torre de Babel, nas Pirâmides do Egito, no templo de Salomão ou nos famosos Jardins Suspensos de Nabucodonosor. Milênios antes de Cristo, o petróleo, já era um valorizado produto comercial, usado também para embalsamar corpos, iluminar, impermeabilizar moradias e palácios, pavimentar estradas ou construir embarcações. Para Gregos e Romanos, a principal aplicação era bélica: lanças incendiárias embebidas em betume eram uma de suas armas mais eficazes.
Ao longo de vários séculos, o petróleo foi recolhido na superfície. A primeira mineração só aconteceu em 1742, na Alsácia. (limite da França com a Alemanha). Em Baku, capital do Azerbaijão, na ex-União Soviética, no início do século XIX, os russos cavavam com a mão os primeiros poços, que atingiam profundidades de até 30 metros. Os métodos eram bastante primitivos, mas mesmo assim a utilização do petróleo ampliava-se. Passou a ser usado como medicamento, curando cálculos renais, escorbuto,