Trabalho educa o f sica escrito
Com a decadência do Império Romano os costumes sociais, inclusive as danças, foram se tornando imorais, o que gerou uma desconfiança e uma condenação, por parte dos cristãos, que perdurou mais de mil anos. Quando o cristianismo foi oficializado a perseguição à dança, muito mais acentuada, foi tão persistente quanto inútil. Apesar de proibido, como impedir qualquer povo de dançar? Foi o desenvolvimento do ballet clássico, no sentido de uma arte cada vez mais espiritualizada, cujo clímax foi atingido no período romântico, que rompeu, em grande dimensão, as restrições da igreja à dança.
A Idade Média foi responsável por uma ruptura brutal na evolução da dança. Na antiguidade, a dança era sagrada, e logo evoluiu para um rito tribal em honra aos Deuses. Por não aceitar outras crenças, a Igreja Católica medieval proibiu esses tipos de dança e a modernidade continuou o processo evolutivo apenas da dança recreativa. Essa dança, mesmo não sendo proibida, era mal vista pelas autoridades eclesiásticas, pois era dançada como uma manifestação da espontaneidade individual.
Apesar da repressão e das proibições, pode-se encontrar evidências de que as pessoas dançavam em comemorações e em momentos de festa. Eles dançavam a Carola e o Tripudium, sendo a primeira uma dança de roda e o segundo uma dança em três tempos, na qual os participantes não se tocavam. Eram danças ao som de cantos Gregorianos, e acompanhadas por tambores e tamborins.
Dessa forma, qualquer um podia dançar, mas apenas nas ocasiões não religiosas. Era a dança popular e livre, que significava comunhão porque era dançada em grupos, em rodas ou fileiras.
Tayná
As camadas privilegiadas, buscando uma forma de se diferenciar, inventaram uma dança mais rica, na qual o corpo acompanhava uma métrica musical que mudava. Ao mesmo tempo, começaram a procurar a beleza das formas, a estética que iria organizar os movimentos. Essa era a época do início da decadência do feudalismo e os movimentos intelectuais