Trabalho do Airton
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) as doenças crônicas são enfermidades de longa duração, e geralmente progressão lenta. Doenças crônicas como doença cardíaca, infarto, câncer, doenças crônicas respiratórias e diabetes, são as maiores causas de morte no mundo, representando 63% de todas as mortes.
Ainda segundo a OMS de 36 milhões de pessoas que morreram por doenças crônicas no ano de 2008, nove milhões tinham menos de 60 anos, e 90% dessas mortes ocorreram em países de baixa e média renda. Informações como as citadas acima demonstram a importância de estudos aprofundados sobre as doenças crônicas degenerativas e suas implicações, para que seja possível buscar alternativas e soluções para reduzir estes números caóticos.
Lopes et al. (1999) afirma que atualmente, mais que em qualquer outro momento da história, proliferam as pesquisas e os investimentos na área da saúde. O avanço tecnológico é muito veloz e já permite chegar a conhecimentos, inimagináveis, em outros momentos históricos. Todos esses conhecimentos podem ser facilmente acessados por sistemas de comunicação cada vez mais rápidos, eficientes e variados.
Seguindo esta linha Rezende et al. (2004) dizem que as transformações na estrutura populacional, relativas às quedas bruscas de mortalidade e fecundidade, deslocaram-se gradativamente dos grupos jovens aos mais idosos, modificando a incidência e a prevalência de doenças, bem como as principais causas de morte. Desse modo, doenças que acometiam mais a população infantil, como as infecciosas e parasitárias, vão perdendo importância em prol de outras, como as crônico-degenerativas mais incidentes na população adulta e idosa.
A aceleração do saber e o estilo de vida que vem se desenvolvendo nos últimos anos levaram as pessoas uma vida mais agitada e competitiva, principalmente os indivíduos na fase da vida adulta e idosos. O aumento das exigências no cotidiano profissional e pessoal, o aumento da carga de responsabilidade,