Bota-Abaixo e Revolta da Vacina

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“Bota-abaixo”
O Rio de Janeiro, na passagem do século XIX para o século XX, era ainda uma cidade de ruas sujas e estreitas, saneamento precário e foco de doenças como febre amarela, varíola, tuberculose, entre outras. Quando assumiu a presidência, Francisco de Paula Rodrigues Alves teve como meta o saneamento e a urbanização da cidade, para assumir as reformas nomeou Pereira Passos para o governo, que chamou os engenheiros Francisco Bicalho para a reforma do porto e Paulo de Frontin para as reformas do centro, Rodrigues Alves nomeou também Oswaldo Cruz para o saneamento.
No programa de saneamento Oswaldo Cruz criou brigadas sanitárias que rodavam a cidade e foi instituída a lei da vacinação obrigatória. O “bota abaixo” foi o processo de demolição de cortiços, favelas, casarões, queriam instalar uma BelleÉpoque, algo diferente inspirado na Europa, alargar ruas e remodelar o porto. Com isso as pessoas mais necessitadas foram retiradas, pois para a elite eles eram uma classe perigosa e que espalhavam doenças, a única solução para os pobres que não tinham condições de construir ou comprar um lugar digno foi construir suas casas em barrancos.

Revolta da Vacina
A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas,febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a principal vítima deste contexto.
Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade.
A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse

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