trabalho direito ambiental

Durante as obras de ampliação do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, uma das nascentes do Igarapé da Água Branca, localizado no bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus, foi soterrada, a nascente já não existe mais e áreas de vegetação nativa também foram suprimidas. A obra faz parte da Matriz de Responsabilidade da Copa.
O pesquisador Sérgio Bringel (da Coordenação de Dinâmica Ambiental do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) doutor em Hidro geoquímica e membro do Conselho de Recursos Hídricos do Amazonas), classifica a obra como um crime ambiental, que além de causar o desaparecimento de uma fonte natural e da vida que ali existia, também causa danos ao solo.
O Instituto de ‘Proteção Ambiental’ do Amazonas (Ipaam), concedeu a licença para a obra e a Infraero, responsável pelo aeroporto, admitiu que a obra fosse feita no local por opção, já que outro traçado poderia forçar desapropriações de residências, aumentando os custos.
De iniciativa do governo federal existiu poucas formas de minimizar os impactos ambientais provenientes da copa do mundo da FIFA de 2014. As medidas de amenização dos impactos foram instalar painéis de iluminaçao que utilizavam de energia solar, poços de captação para utilizar as aguas da chuva.
“A preocupação do governo, desde o primeiro momento, foi ter um conjunto de iniciativas que não ficassem restritas ao evento”. O legado da copa será pela primeira vez ter um evento global, com as arenas certificadas internacionalmente. Referindo-se as diretrizes do plano que prevê que todos os estádios recebam o selo da LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), utilizado em 143 países para incentivar edificações sustentáveis.
No Brasil, apenas as arenas CASTELÃO, em fortaleza e FONTE NOVA em Salvador ganharam essas certificações. As arenas de Brasilia, Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco já entraram com processo para garantir o certificado e o estimado é ate o final do ano.
O estádio