Trabalho de uma guerra particular
O movimento chamam a atenção pela naturalidade que relatam fatos de extrema crueldade e violência que presenciam quase todos os dias.
Adriano, 29 anos afirma que rouba para alimentar a familia, não tem intenção de praticar nenhum tipo de maldade com as pessoas . Quer viver normalmente como qualquer cidadão. Tal observação é natural entre os garotos do morro.
Enquanto num emprego comum o adolescente recebe pouco por mês no tráfico essa quantia sobe muito até mesmo o policial acha que é bom negocio.
O tráfico de drogas emprega cerca de 100.000 pessoas no rio, ou seja, o mesmo número de funcionários da prefeitura. Isso faz com que as pessoas tratem o tráfico como uma empresa que oferece emprego bem remunerada e proporciona inclusive plano de carreira. Desde crianças esses cargos são desejados pelos jovens.
A discriminação também é um ponto forte nessa história. O morador do morro é visto pela sociedade em geral como possível delinquente assim , e negada a ele a mesma oportunidade dos outros. A pobreza limita , atrasa e as vezes impede o desenvolvimento profissional dessas pessoas.
Por um outro lado tem a situação do próprio país, onde o índice de desemprego é alto e a qualidade de mão de obra ainda deixa a desejar. Cidadão para o mercado de trabalho. dessa forma, fica praticamente impossível para um adolescente da favela competir por uma vaga em qualquer emprego com remuneração acima de um salário mínimo.
Sobre a própria guerra entre policiais e traficantes fica evidente que os traficantes teem acesso as armas mais modernas do mercado do, algumas delas não são utilizadas nem mesmo pelo exercito.
Um adolescente afirma gostar da vida no tráfico , lá ele tem respeito e dinheiro diz que quando tem ,confronto com a policia e eles conseguem matar algum deles a comemoração é boa . percebe-se também um certo prestígio desses