Trabalho De Teoria Liter Ria
TEORIA LITERÁRIA
ESTUDO DIRIGIDO: ENXADA, DE BERNARDO ÉLIS
PROFª Dra. ALESSANDRA CARLOS COSTA GRANGEIRO
ALUNA: KÁRITA EDUARDA DE SOUZA FERREIRA
1. Quem foi Bernardo Élis (dados biográficos)?
Bernardo Élis Fleury de Campos Curado nasceu em Corumbá de Goiás em 15 de novembro de 1915, foi um advogado, professor, poeta, contista e romancista brasileiro. Faleceu em 30 de novembro de 1997.
2. Por que o título Enxada?
O lavrador Piano percorre, em todo o conto, à procura de seu instrumento de trabalho, a enxada, para o plantio do arroz.
3. Qual é o resumo básico do conto?
Um humilde lavrador, Supriano, trabalha de forma escrava para o Capitão Elpídio Chaveiro, em forma de pagamento da dívida do delegado para com Elpídio. O latifundiário determina a Supriano uma plantação de arroz com prazo estabelecido até a festa de Santa Luzia, porém não lhe fornece o instrumento de trabalho: uma enxada.
4. O foco narrativo:
a) Aponte onde há discurso das personagens;
“-- Quero ver que inzona você vai inventar para não plantar a roça... Olha lá que não sou quitanda!“
b) Aponte onde aparece a voz do narrador.
“Supriano era feio, sujo, maltrapilho, mas delicado e prestimoso como ele só.”
5. Personagens: quem são?
Supriano, Elpídio Chaveiro, Joaquim Faleiro, Homero, Olaia e o filho de Supriano.
a) Como são construídas (aspectos físicos e psicológicos)?
Supriano: feio, sujo, maltrapilho, negro; honesto, trabalhador, delicado, prestimoso, de bons costumes. O protagonista Piano encarna o verdadeiro e arcaico homem do campo do século passado. Despretensioso, Piano é submisso inquestionável do patrão.
Elpídio: menciona-se no conto que ele possui dentes de ouro e uma grande propriedade, logo nota-se que é um homem rico; arrogante, mau (pois é descrito pelo narrador como o diabo), injusto e que não se importa com as pessoas.
Joaquim Faleiro: um proprietário de pouca quantidade de terreno, pobre, mas trabalhava honestamente com sua família.
Homero: ferreiro que não