Trabalho de rial
Práticas comerciais como a importação de bens de capital e a agro exportação foram e ainda são realizadas em países da América Latina, a exemplo do Brasil e o sucesso do “ciclo da soja”, bem como Cuba, com o comércio do tabaco e derivados do açúcar.
A industrialização tardia da região conferiu aos países do continente americano – salvo as já conhecidas exceções - um caráter dependente em relação, principalmente, aos Estados Unidos. Após a crise de 29, o setor de exportações sofre um colapso e os países latinos se beneficiam deste momento, uma vez que não dispunham recursos para importar produtos industrializados, passando a produzi-los e a investir na implantação de indústrias.
Após a eclosão da II Guerra Mundial, o mercado interno cresce em virtude da pequena concorrência com produtos estrangeiros, uma vez que estes de tornaram demasiadamente custosos, e aumenta também a parcela da população economicamente ativa ocupando o setor terciário, uma vez que as fábricas começam a produzir materiais bélicos em larga escala.
Ocupamos uma posição de “periferia” dentro do cenário mundial a partir do pós Guerras, uma vez que havia todo um ambiente propício à instalação de empresas que demandam pouco capital para sua instalação e operação, as quais se valiam de mão-de-obra abundante e um crescente mercado consumidor. Por volta do final da década de 40, a fase de industrialização voltada para o mercado interno entra em declínio e os países latino-americanos voltam este setor para as áreas siderúrgicas, de ferro, petroquímicas etc, o que não foi totalmente vantajoso, tendo em vista a dependência externa das maquinarias pesadas. Frente ao papel secundário na economia mundial, os países da América Latina veem na integração comercial um horizonte possível, que traria benefícios e