Trabalho de Química
Você sabia que canola, raiz forte, mostarda, nabo, couve, couvede- bruxelas, couve-flor, brócoli e repolho são todas variedades de uma mesma espécie de vegetais? Se a ideia é mudar a dieta para preservar a saúde e ficar longe das doenças, essas hortaliças, conhecidas como crucíferas, não podem faltar na sua mesa. Com baixo teor calórico, ricas em fibras, vitaminas (E, K e C) e minerais (cálcio, magnésio, fósforo, selênio, etc.), esses vegetais são ainda fontes de luteína, betacaroteno, kampferol, quercetina e ácido éster hidrocinâmico, poderosos antioxidantes que atuam sobre as células cancerosas e ativam a apoptose, ou seja, o suicídio celular programado.
Citados pela literatura médica desde a Grécia antiga, foi na década de 1950 que esses alimentos passaram a despertar o interesse da comunidade científica. O então professor da Universidade de Stanford (EUA), Garnet Cheney, comprovou que o suco de couve era capaz de curar úlceras. Passados 60 anos, uma das principais descobertas do poder terapêutico desse grupo de vegetais é o estudo dirigido por Richard B. Hayes, pesquisador do Instituto Nacional do Câncer, nos EUA: “O alto consumo de crucíferas, incluídos brócoli e couve-flor, pode estar associado à redução do risco do câncer de próstata”.
Segundo estatísticas da American Cancer Society, o câncer é a segunda causa de morte nos EUA, e 1/3 dos pacientes desenvolveram a doença em razão de suas escolhas alimentares. “A falta de componentes anticarcinogênicos na dieta (ácido ascórbico, selênio, polifenóis, etc.) pode contribuir para o maior risco de câncer”, afirma John W. Finley, pesquisador do Ministério da Agricultura americano. Em um artigo publicado pela revista Integrative Cancer Therapies, Finley diz que a associação entre a menor incidência da doença e o consumo de porções diárias de frutas e verduras em geral é