trabalho de quimica
1.0 INTRODUÇÃO
A glicose é uma dextrose monossacáride cristalina, denominada D-glicose. A importância de se manter uma concentração constante no sangue deve-se ao fato de que é a principal fonte de energia química para a manutenção e o funcionamento dos diversos tecidos do organismo, sendo que células, como os neurônios, a utilizam como fonte exclusiva. A glicose pode ser advinda da nutrição exógena ou do metabolismo glicolítico endógeno, o qual converterá o glicogênio, novamente em glicose, e esta entrará na corrente sangüínea e será novamente utilizada.
Os valores de glicose fora do padrão, principalmente em processos crônicos, trazem conseqüências negativas como degeneração progressiva e falência de órgãos importantes (Pica et al., 2003). A melhor maneira de reduzir as complicações associadas às alterações na glicemia é tentando manter seu nível em concentrações normais (Bush, 2004), e para isso se faz necessário realizar medições da sua quantidade (Pica et al., 2003). As concentrações de glicose no sangue, denominadas glicemia, devem permanecer dentro de uma faixa de segurança que em jejum podem estar entre 60 e 100 mg/dL.
Concentrações abaixo de 60 mg/dL não são suficientes para abastecer as necessidades orgânicas podendo causar quedas de pressão arterial com possíveis vertigens, seguidas de perda de consciência. A glicemia também não deve subir demasiadamente por quatro motivos: 1) a glicose pode exercer uma pressão osmótica no líquido extracelular o que pode causar a desidratação da célula; 2) grandes quantidades de glicose na corrente sangüínea podem provocar sua excreção na urina; 3) isto provocará uma diurese renal com perda de líquidos e eletrólitos pela urina; 4) aumentos da glicose circulante, em longo prazo, podem causar lesões em muitos tecidos, sobretudo nos vasos sanguíneos, isto porque a glicose se une quimicamente ao grupo amino das proteínas sem a ajuda de enzima, processo denominado de