Trabalho de importaçao
Matéria de autoria de Leandro Callegari Coelho publicada na Revista Brasil Comex de dezembro/2009.
O uso de ferramentas estatísticas é fundamental, mas não é o único meio de se fazer boas previsões. Qual modelo matemático conseguiu prever a crise financeira internacional? E qual modelo conseguiria entender a queda nas vendas, sem uma mente humana e informar os dados do mundo real?
Por isso, vejamos algumas dicas para melhorar o sistema de previsão:
Qual o erro?
Medir a acuracidade das previsões feitas. De que adianta fazer as previsões, se elas são sempre erradas? O modelo precisa do feedback para se ajustar, e melhorar sempre mais. E se as previsões são sempre boas, esta medida de precisão vai ser mais um elemento para confirmar e dar credibilidade ao processo de previsão.
Quantos dados?
Como regra geral, quanto mais dados disponíveis, melhor. Normalmente, preferimos trabalhar com no mínimo 2 anos de dados.Mas para melhorar ainda mais, estes dados precisam ser detalhados (e confiáveis!): separados por produto (e não agregado), segmentados por região, por cliente, dados semanais ao invés de mensais, se possível.
Entenda que a sazonalidade mensal nada mais é que a soma das sazonalidades destes itens individuais. Entender estes elementos individualmente é muito mais fácil do que entender os dados todos agregados, e neste caso, é possível usar a experiência e a intuição profissional para prever o que irá acontecer, servindo como apoio aos métodos estatísticos e ao software utilizado.
A parte mais difícil deste processo é conseguir em mãos os dados desta maneira, todo segmentado. Uma vez esta etapa cumprida, a tarefa fica muito mais simples, e não requer softwares muito complexos, e mesmo o MS Excel é de grande ajuda no início.
Quem?
Quem é o responsável pela previsão, ou ainda, quantas previsões existem dentro da empresa? Uma para o setor de vendas e marketing, outra para o setor de produção, outra para finanças… É