trabalho de historia
A Nova História Cultural surge a partir da década de 70 com raízes ligada a historiografia francesa. Entre as principais definições dessa corrente se encontra a de Peter Burke, a qual seria um conjunto de propostas, vinda de vários lados, entre eles os Annales, propostas essas que se articulam coma história, antropologia, Burke vê a história Cultural como uma mudança de ênfase, ou seja, do social e politico para o cultural (BURKE, 2005). Outra possível definição é de Lynn Hunt, segunda a mesma essa corrente se define pelo estudo das representações, vejamos a seguir:
A ênfase da história cultural incide sobre o exame minuncioso de textos, imagens e ações - e sobre a abertura de espirito diante daquilo que será revelado por esses exames, muito mais do que sobre narrativas de novas narrativas mestras ou de teorias sociais que substituíam o reducionismo materialista do marxismo e da escola dos Annales (HUNT, 1992, p. 29)Como mostra a citação acima os historiadores vão abordar de outra maneira temas que já haviam sido trabalhados anteriormente por autores como Clifford Guertz (1926- 2006) cuja obra mais importante é A Interpretação Das Culturas (1988), ou ainda Michel Focault (1926-1984) que critica a visão evolucionista e progressista que encadeia os fatos encarando-os como desconexos e acidentais, Norbet Elias (1897-1990) é outro autor que vai influenciar nessa nova corrente, sua principal obra é Sociedade de Corte e o Processo Civilizador (1939) esses temas agora serão retomados do ponto de vista cultural, abrindo mão das correntes sociais e politicas. Portanto pode-se dizer que a Nova História Cultural surge do declínio da história das mentalidades, é justamente nisso que se insere a sua primeira característica, ela rejeita o conceito de mentalidades, considera vago, não recusam os temas das mentalidades e os estudos sobre o cotidiano e nem a aproximação com a antropologia. A segunda característica está relacionada com a