Trabalho de historia: maria da penha.
94 anos foram percorridos pela humanidade desde que manifestantes russas iniciaram uma série de protestos* que marcariam o dia 8 de março como O Dia Internacional da Mulher. Entretanto, a luta feminina por igualdade, respeito e liberdade é anterior ao século 20 e contemporânea do século 21. Joanas, Marias, Evitas e Anitas, perseverantes, cruzaram o passado, marcam o presente e constroem o futuro empunhando personalidade, resistência e coragem. Unidas, cada uma a sua época, estas mulheres também foram, e são representantes do progresso, da justiça, da igualdade e da prosperidade.
Todavia, a história deixou estigmas sociais. Sociedades patriarcais, alimentadas pelo machismo e outros preconceitos “tradicionais”, estabeleceram grande parte dos “padrões e códigos sociais” responsáveis por realidades desiguais em questões de gênero. Deste mesmo berço, embalsadas com os mesmos princípios, foram concebidas interpretações mercadológicas, ideológicas, religiosas, econômicas, políticas e culturais que também são responsáveis pelas barreiras impostas às mulheres ao longo dos séculos.
Neste cenário em que conviveram (e convivem) a glória das vitórias femininas e o desbaratamento provocado por duros golpes da evolução do “atraso” da humanidade, a mulher se tornou vítima da ignorância humana. Foi estabelecida, ainda nos primórdios, uma espécie de ditadura do medo, baseada em constrangimentos físicos e morais contra as mulheres, partindo de várias instituições e pessoas, para coibir a participação feminina, continuar a manutenção injusta do gênero dominante e impedir o avanço social necessário ao desenvolvimento da humanidade. Este estado opressor preservava (e preserva) uma herança cultural sanguinolenta e promove o desrespeito à vida humana.
A violência contra a mulher é uma tragédia na história do mundo. Simboliza uma das maiores brutalidades “criadas” pela humanidade. Ela compreende não só uma relação de contato físico agressivo e