TRABALHO DE GESTAÇÃO DE ALTO RISCO MATERNO INFANTIL
ACOMPANHAMENTO CLÍNICO Repercussões mútuas entre a doença e a gravidez.
É de suma importância o conhecimento das repercussões da gravidez sobre a doença. Para tanto, o obstetra deve ter conhecimento fundamental sobre a fisiologia da gravidez.
Desconhecendo as adaptações pelas quais passa o organismo materno e, como conseqüência, o seu funcionamento, não há como avaliar as repercussões sobre a doença.
Por outro lado, se não se conhecem os mecanismos fisiopatológicos das doenças, como integrá-los ao organismo da grávida? Portanto, o conhecimento de clínica médica é outro pré-requisito básico de quem se dispõe a atender a gestante de alto risco.
Avaliação clínica.
Este conhecimento permite ao obstetra o adequado estabelecimento das condições clínicas maternas e a correta valorização da evolução da doença pela avaliação de parâmetros clínicos e laboratoriais.
É evidente que para o fornecimento do melhor acompanhamento da gestante de alto risco, há necessidade de equipe multidisciplinar, constituída por especialistas de outra áreas, enfermagem, psicologia e serviço social.
Avaliação obstétrica.
O estabelecimento da idade gestacional é o passo básico, como também o é o correto acompanhamento da evolução da gravidez, mediante análise e adequada interpretação dos parâmetros obstétricos (ganho ponderal, pressão arterial e crescimento uterino).
O feto também é, obrigatoriamente, avaliado, considerando-se o seu crescimento e as suas condições de vitalidade e maturidade.
Parto.
A antecipação do parto, evento freqüente no atendimento à gestação de alto risco, talvez represente o maior dilema vivido atualmente pelo obstetra, em relação ao feto: "morrer no útero ou morrer no berçário".
Além disso, são de sua inteira responsabilidade a indicação da via de parto e o acompanhamento do trabalho de parto.
Avaliação Emocional
Aspecto quase esquecido, por receio ou desconhecimento, é o componente