Trabalho de geografia Caio
Como resultado, as condições socioeconômicas precárias, a violência, o re-aparecimento de doenças, a fome e a falta de perspectiva leva milhares de seres humanos africanos a buscar o sonho de uma vida melhor em países europeus. No último domingo (19), um barco saído de Trípoli, na Líbia, com mais de 850 pessoas a bordo, naufragou no mar Mediterrâneo, a cerca de 180 km da ilha italiana de Lampedusa. O barco transportava de maneira irregular migrantes e refugiados de diversos países da África e do Oriente Médio. De acordo com informações da Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), apenas 28 pessoas sobreviveram, de modo que esse é o incidente mais letal da história do Mediterrâneo. De janeiro a abril desse ano já houve 17 vezes mais mortes de refugiados no Mediterrâneo do que no mesmo período do ano passado, de acordo com as estimativas da Organização Internacional para Migração. Contando com os últimos incidentes, o número de mortes em 2015 já ultrapassa os 1.600; enquanto que nos primeiros quatro meses do ano passado, 96 mortes foram registradas. Entre os mortos, estão pessoas de Síria, Somália, Serra Leoa, Mali, Senegal, Gambia, Costa do Marfim e Etiópia. Após as tragédias dessa semana, 28 ministros das Relações Exteriores europeus e 13 ministros do Interior se encontraram em Luxemburgo para traçar um plano de ação para migrações no continente. Dez pontos principais foram levantados na reunião, que não respondem a todas as questões, mas é um primeiro passo para avançar nas políticas europeias nesse sentido. Os governos estão tentando equilibrar as responsabilidades humanitárias com as restrições orçamentárias e um sentimento público generalizado contra a imigração. Os ministros evocaram o reforço de operações de salvamento no Mediterrâneo, ampliando os meios e a extensão do mandado e da zona de intervenção. Volker Turk, alto comissário adjunto das Nações Unidas para