Trabalho de genética sobre Reparação
Introdução
Embora a mutação seja uma das principais fontes para a evolução, a estabilidade do material genético também é fundamental para a continuação da vida. O DNA está exposto a uma série de agentes físicos, como luz ultravioleta (UV), e químicos que provocam lesões nessa molécula. Caso não sejam removidas, essas lesões podem levar a mutações ou à morte celular.
O sistema de reparo representa um mecanismo fisiológico de reparo e manutenção do DNA, mantendo a estabilidade genética e evitando mutações gênicas. As vias de reparo de DNA descritas na literatura compreendem: reparo de combinação homóloga, união final não-homóloga, reparo de excisão de nucleotídeos, reparo de excisão de base e reparo de bases mal pareadas.
Iremos citar nesse trabalho dois tipos de mecanismos de reparos de DNA: Reparo por recombinação e reparo por bases mal pareadas.
Reparo por recombinação
Se durante a replicação cromossomal, uma forquilha de replicação encontra uma lesão (por exemplo, um dímero de timina) antes da ação do reparo por excisão ou da ação do sistema de fotoliase (ou depois que tudo foi tentado e a lesão permaneceu) a DNA polimerase irá parar a replicação no dímero encontrado (e retomar o processo com vários pares de base adiante, a partir do lugar onde for inserido outro primer de RNA), como esquematizado na figura 2. Esta região será então reparada por recombinação entre dois dúplexes de DNA na forca de replicação. A lesão na fita de cima da forquilha impede que sua fita complementar seja sintetizada pela DNA pol neste trecho. No processo de reparação por recombinação, a fita complementar não danificada é utilizada como molde na substituição do fragmento lesado (um trecho complementar na fita velha é removido e colocado á fita complementar recém sintetizada, fechando o espaço por meio da DNA pol) e a cadeia de fosfato é selada com a ligase. Após este