Trabalho de filosofia
Baruch Espinosa (1632-1677) nasceu em Amsterdam, Holanda, terceiro filho dos judeus portugueses Ana Débora Sênior e Miguel d’Espinosa. Sempre sofreu acusações ora de ateísmo, ora de panteísmo. * Critica toda forma de poder, quer político, quer religioso, na tentativa de elucidar os obstáculos á vida, ao pensamento e a política livre. * Ele quer descobrir o que nos leva a servidão e a obediência. * Ao estudar o comportamento moral, Espinosa procura o que permite e o que impede o exercício da liberdade. * Desenvolveu a teoria do paralelismo: Acreditava que não há relação de causalidade ou de hierarquia entre corpo e espírito. Ou seja, nem o espírito é superior ao corpo, como queriam os idealistas, nem o corpo determina a consciência, como queriam os materialistas. * A virtude da alma consiste na atividade de pensar e conhecer. Portanto sua fraqueza é a ignorância. * Na medida em que é da natureza do corpo afetar e ser afetado por outros corpos ocorre duas situações: quando o corpo que nos afeta causa aumento de nossa potência, resulta em alegria. Já ao contrário, resulta em tristeza. * Espinosa chama de paixões a tristeza e a alegria: A diferença entre paixão triste e alegre, é que a paixão alegre ao aumentar nossa potência de agir, nos aproxima do ponto em que seremos senhores dela. Já a paixão triste, ao nos afastar cada vez mais da nossa potência de agir, gera o ódio, temor, desespero, inveja, crueldade, ressentimento. * Diferentemente de outros filósofos, para Espinosa a liberdade não está em nos livrarmos das paixões, e sim sermos capazes de perceber que somos causas das paixões: liberdade é autodeterminação, é