trabalho de etica
Resumo do livro: Advogado não pede, advoga.
O livro em tela começa fazendo uma afirmação extremamente interessante:
“Os textos relacionados à profissão do advogado registram conteúdos não condizentes com a missão advocatícia, necessária à administração da justiça”. É mister ressaltar que a função do advogado é essencial ao funcionamento da justiça. A justiça é sempre um valor, um principio a ser realizado concretamente.
A intenção do livro é a destruição de certos paradigmas e vitória sobre resistências existentes ao longo da historia do direito e dos advogados.
O que se pode perceber é a necessidade de mudança de certas abordagens jurídicas. O advogado no seu cotidiano instaura o processo judicial e não a petição inicial, como se diz. Sendo assim, o advogado não se circunscreve mais o ato de pedir, mas de instaurar o processo judicial. Abordando a situação por essa visão, é possível compreender que o advogado não tem que pedir nada ao magistrado, não se colocando em posição inferior a ele, pois existe a tríade que é responsável pela produção da decisão judicial, que se compõe por: advogado, juiz e promotor.
Desde o primeiro ano de faculdade escutamos uma frase que expressa bem o tema em questão: “O direito não socorre aos que dormem”, esclarecendo que devemos provocar a prestação judicial, no exercício do JUS INSTAURANDI ou JUS REIVINDICANDI (termo inaugural).
Existem ainda, pessoas que se dizem “adevogados”, indivíduos esses que utilizam expressões como “pede deferimento”, esses indivíduos não compreendem a real função do advogado, pois como supracitado, o advogado não pede nada. Esse “adevogado” não merece pertencer a Ordem de advogados.
A OAB é a maior instituição ética brasileira, contudo não basta ser a maior, ser grande, quando tal grandeza não abrange a todos seus membros. A OAB só poderá continuar a ser grande se seus advogados acompanharem a sua tradição histórica. A distância