Trabalho de ballet
PROFª: VANESSA
ALUNO : PAULO NEWTON BARRETO DE SAIKI
Nº 27 - PERÍODO MANHÃ
Confesso que quando assisti a primeira vez este ballet, eu achei muito estranho a primeira coreografia que vem depois da introdução, aliás a própria introdução soou estranho para mim, pois não parece uma coreografia, e sim uma encenação teatral. A coreografia que se segue, do galo e das galinhas parece ser realmente uma comédia, pois não senti os bailarinos à vontade com o figurino em duas versões que assisti, a primeira não dá os créditos e é do Aimersoft – Vídeo Studio Express, e a outra é da Opéra National de Paris, onde percebe-se que são bailarinos consagrados, mas parece que o figurino do galo e das galinhas atrapalha um pouco a realização dos passos. Numa terceira versão filmada na Royal Opera House, Covent Garden, do The Royal Ballet, com Lesley Coller e Michael Coleman, eu pude ver toda a coreografia do galo e das galinhas e, esta sim, foi muito bem executada mostrando a excelente qualidade técnica e artística dos bailarinos. Neste último o figurino parece ser mais leve, mas de qualquer forma acredito que a técnica dos bailarinos foi determinante para a coreografia ser tão bem executada. Eu realmente não assisti a todos inteiramente, um por não ter toda a gravação e o do The Royal Ballet eu fui passando as coreografias para comparar com o da Opéra National de Paris, o qual assisti inteiro e, para o meu gosto pessoal, o do The Royal Ballet é muito mais técnico e artístico.
Este ballet me surpreendeu pela linguagem cênica, pois não é uma sequência de coreografias, são coreografias misturadas com encenação, com pantomimas, o que talvez dificulte algumas companhias de executar com excelência este ballet, pois além de bailarinos, os artistas têm que ter ao menos um pequeno conhecimento de interpretação.
La Fille Mal Gardée – que pode ser traduzido como “a filha mal criada” — é o ballet mais